Março de 2020 será inesquecível! A partir do final deste mês, todos nós fomos “jogados” para as nossas casas. Isolamento da família extensa, dos amigos, do trabalho... enfim, perdemos muita coisa e sem “anestesia”.
Acrescentou-se a esta situação um outro ponto muito grave: vários tratamentos para doenças mentais foram interrompidos. Não se podia mais ter contato presencial; os hospitais lotados para atender pacientes de COVID, que ainda representava algo inesperado e sem tratamento específico. Doença desconhecida e que precisava, e continua precisando, ser enfrentada.
Com todo esse cenário de muitas perdas (luto), insegurança, medo, desespero, muitas pessoas tiveram um agravamento acentuado no seu quadro psiquiátrico, e outras tantas pessoas iniciaram crises de ansiedade, pânico e depressão. (Sintomas de ansiedade e depressão afetam 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais durante a pandemia de Covid-19, no Brasil e na Espanha: dados OMS)
Como tudo isso vai impactar nossas vidas? O cenário de crise financeira é também complexo e problemático!
Quantas pessoas não conseguirão retornar a sua vida ativa profissional?
Como o Direito vai acolhê-las? Auxílio-doença? Curatela?
Essas pessoas se tornarão deficientes segundo a Lei nº 13.146/2015?
A lei define a pessoa deficiente aquele que: “tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
Quantos desafios, ainda, nos aguardam!
Para finalizar esse texto de hoje acredito que a mensagem principal a ser passada, além das inquietações acima, é sobre nós buscarmos um equilíbrio nos cuidados com a saúde física e mental. Isolamento, sim! Porém, nada impede caminhadas ao ar livre, encontrar com alguns amigos/familiares com os cuidados, dar um sorriso, retomar projetos de vida, e demonstrar afeto!
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